O Paraná apresenta dois novos casos suspeitos da contaminação pelo vírus Influenza A H1N1, a antes chamada gripe suína, informou um boletim da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (Sesa), divulgado nesta terça-feira (5). A primeira pessoa que pode estar infectada é uma criança, residente de Curitiba, e a outra é uma mulher, que mora na 15º regional de saúde na região de Maringá, no Noroeste do Estado.

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As duas pessoas chegaram de um dos países afetados pelo vírus há menos de 10 dias e apresentam os sintomas da doença. Um laudo sobre o estado clínico dos pacientes deverá ser divulgado dentro de cinco dias.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a criança foi internada em isolamento após apresentar tosse e febre alta na segunda-feira (4). A Secretaria disse que o paciente já começou a ser tratado com medicação específica e aguarda os resultados de novos exames.

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Já os outros dois casos, que constavam como suspeito e em monitoramento no Paraná até segunda-feira, foram descartados após exames laboratoriais, informou a Sesa, nesta terça-feira.

No total, 12 casos do vírus já foram desconsiderados no Paraná. Cinco casos foram excluídos por exames laboratoriais, enquanto sete foram por critérios clínicos.

Casos suspeitos e em monitoramento

Para o Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos da Influenza A H1N1 as pessoas que apresentarem febre alta de maneira repentina (acima de 38°C) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dificuldade respiratória, dores musculares e nas articulações.

As pessoas que apresentarem os sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pelo vírus, e toda pessoa que teve contato, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito, também são consideradas como casos suspeitos do vírus.

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Já os casos em monitoramento são classificados como pessoas procedentes de países afetados, com febre não medida e tosse, podendo ou não estar com os demais sintomas do vírus.

Casos em monitoramento também podem ser de viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de países não afetados e apresentando algum dos sintomas da Influenza A H1N1.