- Dean gera alerta vermelho no México após destruição no Caribe
- Sob mira do furacão, brasileiros se preparam para ir para abrigos em Cancún
- Furacão Dean provoca estragos e oito mortes no Caribe
- Três pessoas morrem após passagem do furacão Dean no Haiti
- Caribe mexicano começa a ser evacuado por causa do furacão Dean
- Ameaça de furacão pode antecipar volta de ônibus espacial
- Cresce o nível de alerta por passagem do furacão Dean
- Furacão Dean avança rumo a Jamaica e ganha força no Caribe
- Furacão Dean chega ao Caribe a 205 km/h
- Furacão Dean pode ameaçar golfo do México
O furacão Dean, que entrou na categoria 5 (a mais perigosa), chegou à costa caribenha do México nesta terça-feira (21) com ventos fortes e chuvas pesadas que forçaram milhares de turistas a procurar abrigos. A tempestade, que já matou 11 pessoas em sua passagem pelo Caribe, atingiu a costa perto do porto de Costa Maya, na região da fronteira com Belize.
Furacões de categoria 5 são raros, mas foram registrados quatro em 2005, incluindo o Katrina, que devastou Nova Orleans, nos Estados Unidos. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse que esta é a primeira tempestade de categoria 5 a atingir a Bacia do Atlântico desde o furacão Andrew, em 1992.
O Dean tinha ventos de 268 quilômetros por hora e rajadas mais fortes quando chegou à costa, mas deverá perder força na passagem pela península Yucatán. Os turistas concentraram-se em um hotel que serve de abrigo para 400 pessoas em Playa del Carmen, onde os ventos violentos balançaram as palmeiras. Alguns quartos estão abrigando até 12 pessoas. "Podemos ficar dois ou três dias sem água e eletricidade", disse a italiana Emanuela Beriola, de 41 anos, que estocou carne enlatada, bebidas energéticas e atum.
O Dean deve cruzar Yucatán e chegar ao Golfo do México antes de voltar à costa, no Estado mexicano de Veracruz. No México, soldados e policiais patrulham a região turística para garantir o toque de recolher decretado pelo governo estadual.
Em 2005, a península Yucatán foi devastada pelo furacão Wilma, que atingiu Cancún e outras praias, matando sete pessoas e provocando 2,6 bilhões de dólares em danos. A estatal petrolífera do México retirou todos os funcionários de seus 407 poços em Campeche Sound, em perdas de 2,65 milhões de barris por dia.
Em Belize, ex-colônia britânica de 250.000 habitantes, a tempestade levou chuvas fortes. Na Jamaica, onde o furacão passou no fim de semana, estradas estão bloqueadas por árvores caídas e postes de energia. Duas pessoas morreram, segundo a polícia.
Ao todo, 11 pessoas morreram em conseqüência da passagem do furacão. O Haiti foi o mais atingido, com quatro mortes.