Sarkozy e Royal disputarão 2º turno na França

A divulgação dos primeiros resultados parciais provocou muita comemoração nas sedes de campanha dos dois candidatos em Paris.

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O candidato de direita à Presidência da França, Nicolas Sarkozy, continua à frente da socialista Ségolène Royal na disputa do segundo turno da eleição, no dia 6 de maio. Entretanto, a diferença entre os dois diminuiu, de acordo com uma pesquisa publicada nesta terça-feira (24).

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A pesquisa do TNS Sofres mostrou que Sarkozy conta com 51% das intenções de voto, contra 49% de Royal, o que deixa a dispuata muito apertada e possivelmente dentro da margem de erro. Para completar a incerteza quanto ao resultado das eleições na França, 20% dos entrevistados não disseram em quem pretendem votar.

A enquete com mil pessoas foi realizada nos dias 23 e 24 de abril. A última pesquisa do TNS Sofres, nos dias 18 e 19 de abril, mostrava Sarkozy com 53% e Royal com 47%.

Os dois candidatos que passaram ao segundo turno disputam agora os eleitores que votaram nos candidatos derrotados, especialmente o centrista François Bayrou, que anuncia ainda nesta semana qual dos dois vai apoiar.

Perfis

Candidata pelo Partido Socialista Francês, Ségolène Royal é a primeira mulher com chances reais de assumir a Presidência do país na história. Depois de ficar algum tempo escondida nas bases do partido, ela ganhou espaço de forma rápida até novembro de 2006, quando foi escolhida para ser a candidata do partido ao palácio Eliseu.

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Ela propõe também aumentar o salário mínimo mensal para 1.500 euros; criar um "contrato de primeira oportunidade" para os jovens não qualificados; instituir uma taxa "verde" para as atividades poluentes; conceder a nacionalidade francesa para imigrantes após 10 anos de permanência no país; e produzir 20% da energia de fontes renováveis em 2020.

Já o candidato governista (partido UMP) ao governo da França, Nicolas Sarkozy, é um político ambicioso, bem-sucedido e midiático, freqüentemente aparecendo na televisão.

Propõe a criação de um contrato de trabalho único, a meta de chegar a um índice de menos de 5% de desemprego; a fixação de um teto fiscal de 50%; a criação de um ministério da "Imigração e da Identidade Nacional"; a discriminação positiva a favor das minorias étnicas no trabalho; e a promoção de um direito internacional sobre o meio ambiente.