A Justiça americana autorizou a saída da prisão de Dominique Strauss-Kahn, o agora ex-diretor-gerente do FMI, sob a condição de pagamento de US$ 1 milhão em fiança. Ele também deve permanecer em prisão domiciliar até o julgamento.
O acordo ocorreu no mesmo dia em que um grupo de jurados decidiu indiciar formalmente Strauss-Kahn por tentativa de e stupro, ato sexual criminoso e abuso sexual contra uma camareira do hotel em que ele se hospedava em Nova York.
A camareira denunciou o crime no sábado, quando ele foi preso, já a bordo de um avião que o levaria de volta à Europa. Hoje, Strauss-Kahn renunciou ao seu cargo no FMI.
A pena mais alta para as acusações que o francês enfrenta prevê até 25 anos de prisão.
O pedido agora aceito tem condições rigorosas: ele vai ter que ficar o tempo todo na casa alugada pela mulher em Nova York, usando uma pulseira que monitora seus movimentos e vigiado por vídeo e por um guarda armado.
Strauss-Kahn, que passaria a noite de ontem ainda na prisão antes de ir para casa, teve também que depositar US$ 5 milhões em juízo e renunciar ao direito de não ser extraditado um dos temores é que ele volte para a França e repita o caso do diretor Roman Polanski, acusado nos EUA, em 1977, de abusar sexualmente de uma menina de 13 anos e que, desde então, vive na Europa.
Para o procurador John McConnell, a Justiça não deveria ter aceito o pedido de fiança. Ele sugeriu que o valor de US$ 1 milhão é irrisório para o francês.
"A nossa posição é que não existe fiança neste momento que garanta o retorno dele, disse. "Ao longo desse caso ele tem demonstrado uma propensão para conduta criminosa compulsiva.
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