O ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, que está enfrentando uma investigação sobre seu suposto envolvimento com uma rede de prostituição na França, se separou de sua mulher, disse uma fonte.
Anne Sinclair, uma rica herdeira que recentemente relançou sua carreira na mídia como editora de notícias na edição francesa do Huffington Post, separou-se de Strauss-Khan cerca de um mês atrás, e estão vivendo em casas separadas em Paris, afirmou a fonte, que é próxima do ex-chefe do FMI.
A revista semanal Closer havia informado anteriormente em sua edição on-line que Anne havia jogado Strauss-Kahn para fora de casa no centro de Paris.
Strauss-Kahn está sob investigação na França para determinar se ele sabia que estava lidando com prostitutas e cafetões quando participou de festas sexuais no norte da França, Paris e Washington, supostamente organizadas por colegas de negócios, em 2010 e 2011.
Promotores públicos no mês passado ampliaram a investigação para incluir uma possível acusação de estupro em gangue, depois de uma prostituta dizer que Strauss-Kahn e seus amigos forçaram-na a ter relações sexuais em grupo quando chegou a Washington para encontrar com ele, em dezembro de 2010. A mulher não apresentou uma queixa formal.
Strauss-Kahn nega saber que as mulheres nas festas eram prostitutas ou que havia qualquer tipo de violência.
Sua carreira à frente do FMI em Washington foi interrompida quando ele foi preso em Nova York, em maio de 2011, por acusações as quais negou e que já foram descartadas, de tentar estuprar uma camareira de hotel. Depois de acusações criminais serem abandonadas devido a dúvidas sobre sua credibilidade, a empregada Nafissatou Diallo prosseguiu com um processo civil.
Strauss-Kahn, um ex-ministro das Finanças francês, e Sinclair foram casados ââpor 20 anos. Ela permaneceu ao lado dele quando enfrentou as acusações de estupro em Nova York.