Duas integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot que participaram em uma "oração" de protesto contra o presidente russo Vladimir Putin fugiram da Rússia, onde eram procuradas para responder ante à justiça como suas três companheiras de banda, que foram condenadas a dois anos de prisão.
"As duas integrantes procuradas pela polícia conseguiram sair do território russo. Estão tentando recrutar feministas estrangeiras para preparar novas ações", escreveu o grupo em seu Twitter, sem dizer onde as jovens se encontrariam.
Um tribunal de Moscou condenou a dois anos de prisão as três integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot, que enfureceram o Kremlin e atraíram as atenções do mundo todo por fazer uma "oração" ridicularizando o presidente Vladimir Putin na principal igreja da Rússia.
Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich foram acusadas de "vandalismo motivado por ódio religioso" por sua performance do dia 21 de fevereiro.
Três dias mais tarde, a polícia russa anunciou que estava procurando as outras integrantes do grupo.
Além das cinco jovens, outras pessoas - cujo número se desconhece - participaram na ação, principalmente filmando o ato de protesto.
Várias personalidades, como Madonna e Paul McCartney, expressaram seu apoio às cantoras.
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