O Papa Bento XVI disse nesta quarta-feira que se sente próximo das vítimas da Aids e incentivou a busca por uma cura para a doença, mas evitou menções à espinhosa questão do veto da Igreja Católica ao uso de preservativos.
- Eu me sinto próximo daqueles doentes com Aids e de suas famílias, e invoco para eles a ajuda e o conforto do Senhor - disse ele em declaração alusiva ao Dia Mundial da Aids, na quinta-feira.
Mas o Papa não mencionou a posição da Igreja contra o uso de preservativos como forma de prevenir a Aids, algo que atrai duras críticas de profissionais da saúde, católicos ou não.
A ausência dessa menção parece ser uma continuidade dos últimos meses do pontificado de João Paulo II, a fim de evitar críticas, e não um sinal de que há mudanças a caminho.
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