O resultado final
O resultado consolidado dos 32 distritos escoceses apontou 55,3% do "não" à independência (2.001.926 votos) e 44,7% (1.617.989) da campanha do "sim", que defendia o governo autônomo escocês. A participação foi de 84,59% do total de eleitores do país, que é de 4.283.392 de pessoas.
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O plebiscito sobre a independência escocesa gerou muitas campanhas de marketing, na tentativa das empresas de embarcarem no clima político e chamarem a atenção dos consumidores. No entanto, um erro da empresa Made.com teve o efeito contrário. A varejista de móveis online enviou um e-mail aos seus clientes parabenizando os escoceses pela separação do Reino Unido - o que não aconteceu - e dando descontos às entregas para o "novo país".
"Temos o prazer de anunciar que agora estamos entregando em mais um novo território. Bem-vindo à Made.com, Escócia", dizia a mensagem, que vinha junto a uma linha de produtos de móveis azuis, em homenagem à cor da Escócia. "Como um pouco de inspiração patriótica para o país recém independente, dê uma olhada em nossa seleção de azuis".
Só ninguém parece ter informado os funcionários da empresa que a Escócia votou pelo "não". A empresa percebeu o erro menos de uma hora depois e enviou outro e-mail. A segunda mensagem pedia desculpas e mostrava artigos que remetiam às cores e desenho da bandeira britânica.
"Nós acidentalmente enviamos um e-mail que tínhamos preparado para o caso da vitória de 'sim' para a independência escocesa. Escócia, é muito bom ter você de volta!", dizia a mensagem no e-mail.
Após a confusão, os usuários do Twitter ridicularizaram, com muitos descrevendo-o como um "épico" erro de marketing. Em um comunicado, um porta-voz da empresa tentou justificar a situação, destacando que foi uma noite e uma semana cansativa para todos que trabalham na Made.com.
"Nossos e-mails nesta manhã foram deliberados", afirmou o comunicado. "Escócia, nós te amamos e esperamos que nenhuma ofensa tenha sido causada".
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