O Equador está endurecendo sua postura nas negociações destinadas a proteger sua parte da Amazônia, por meio de um acordo sob o qual os países ricos devem pagar ao governo local para que não extraia petróleo, disse uma autoridade na sexta-feira.
Pela chamada Iniciativa Yasuni, o Equador, país integrante da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), deixaria 850 milhões de barris de petróleo no subsolo amazônico como forma de combater a mudança climática global.
O chanceler equatoriano, Fander Falconi, que era o encarregado das negociações, renunciou neste mês, depois de ser acusado pelo presidente Rafael Correa de prejudicar o projeto e permitir que eventuais países doadores impusessem condições.
"Este é um forte relançamento da Iniciativa Yasuni (...) sob uma nova estrutura delineada pelo presidente," disse a jornalistas María Espinosa, ministra encarregada da coordenação do uso de recursos naturais.
O Equador diz que a renúncia a explorar o petróleo evita a criação de 410 milhões de toneladas de dióxido de carbono, o principal dos chamados gases-estufa.
O governo equatoriano quer que países doadores como Alemanha, Bélgica e Espanha paguem cerca de 350 milhões de dólares por ano por isso.
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