Investigadores da agência de aviação da ONU chegaram à Ucrânia para ajudar a apurar a queda do avião da Malaysia Airlines, mas não conseguem chegar ao local do acidente por preocupações de segurança, afirmou uma fonte da agência neste domingo (20).
A Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO, na sigla em inglês) está participando dos esforços para determinar o que aconteceu com o avião, que foi derrubado por um míssil na quinta-feira enquanto passava pela parte leste da Ucrânia.
Rebeldes pró-Rússia e autoridades ucranianas culpam uns aos outros pelo desastre, que vitimou 298 pessoas.
Uma autoridade da ICAO disse à Reuters que as preocupações com a segurança significam que dois investigadores que estavam na Ucrânia não poderiam chegar ao lugar do acidente para examinar os registros de voo da aeronave.
"Ninguém foi admitido no lugar para este propósito", disse a autoridade, que não estava autorizada a falar com a imprensa. "Até que um acesso seguro seja garantido a eles, não os colocaremos nesse tipo de situação".
A autoridade disse que a equipe de quatro pessoas estaria livre da influência política dos 191 estados membros da agência da ONU.
Não é comum que a ICAO participe diretamente de uma investigação, mas a designação da equipe foi um pedido do governo da Ucrânia.
Logo após o incidente, a ICAO negou ter fechado ou aberto a rota que a aeronave malaia tomou na parte leste da Ucrânia quando foi abatida.
Autoridades da Malásia disseram que a ICAO havia aprovado a rota - uma responsabilidade que não é da agência. A ICAO também afirmou que "não é nosso trabalho" alertar aviões dos perigos dos mísseis.
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