Autoridades do governo dos EUA vazaram à imprensa ontem a informação de que material pornográfico teria sido encontrado no esconderijo onde o extremista Osama bin Laden foi morto.
As fontes do governo não especificaram onde os itens de pornografia estavam nem se Bin Laden tinha conhecimento de sua existência.
O material seria composto de vídeos novos, gravados em formato digital, e estaria presente em grande quantidade na casa onde o saudita foi morto no dia 1.º de maio por forças especiais da Marinha dos EUA e da CIA (agência de inteligência americana), no Paquistão.
Bin Laden era conhecido por seus seguidores da rede Al-Qaeda como um exemplo de moralidade e determinação. Usava o título de xeque, conferido a líderes árabes e grandes conhecedores do Islã. O extremista vivia no esconderijo com suas mulheres.
Relatos vindos Abbottabad, no Paquistão, davam conta de que o complexo de Bin Laden não tinha conexão de Internet ou outras redes de comunicação a cabo. Não está claro como os residentes da casa teriam adquirido a pornografia. Um vídeo divulgado pelo governo de Barack Obama, confiscado no local, mostra Bin Laden assistindo a imagens de si mesmo em uma tela de tevê, indicando que o complexo tinha equipamentos de reprodução de vídeo.
Três outras autoridades dos EUA que conhecem provas recolhidas durante investigações de outros militantes islâmicos disseram que a descoberta de pornografia não é incomum nesses casos.
Logo após o assassinato do saudita, o governo dos Estados Unidos divulgou informações falsas que descreviam covardia do extremista em seus últimos momentos de vida.
A Casa Branca disse que, antes de ser baleado, ele havia atirado contra militares dos EUA e usado sua mulher como escudo humano. Mas, um dia depois, Washington voltou atrás e afirmou que Bin Laden estava desarmado ao ser morto e que não houve escudo humano.
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