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A linha de chegada da Maratona de Boston nesta terça-feira, dia seguinte ao atentado que matou três pessoas | Jessica Rinaldi/Reuters
A linha de chegada da Maratona de Boston nesta terça-feira, dia seguinte ao atentado que matou três pessoas| Foto: Jessica Rinaldi/Reuters

A polícia pode não ter pensado em um ataque à Maratona de Boston, mas a ideia serviu de enredo a "Heartbreak Hill: The Boston Marathon Thriller", livro lançado em 2002 pelo escritor Tom Lonergan. Ele mesmo um corredor, Lonergan já correu - e completou - a corrida 17 vezes.

"O problema com a maioria dos terroristas é que eles pensam muito pequeno". A mensagem fictícia recebida pela polícia de Boston 15 dias antes do início da maratona de 2003 desencadeia a trama do livro. O evento deveria reunir 15 mil corredores e ser assistido por meio milhão de pessoas. "Mesmo Bin Laden só matou alguns milhares. E se o alvo fosse maior? E se milhões estivessem em risco?", indaga o autor na contracapa do livro.

Escrito com os Estados Unidos ainda sob o trauma dos atentados de 11 de setembro de 2001, Lonergan levou a ameaça terrorista para um universo que conhecia. Em sua história, a polícia de ficção acaba considerando a maratona um possível alvo, por seu poder de concentrar uma grande quantidade de pessoas e por ser assistida ao vivo pela TV.

O caso acaba caindo nas mãos do sargento Mike Quinn, um veterano do Vietnã - e também maratonista, como o autor. Quando o diretor da maratona é assassinado, Quinn é designado para proteger Raven, uma cantora de rock que participará da corrida.

Com o atentado, o livro possivelmente deve voltar às prateleiras.

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