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Escritórios e restaurantes devem reabrir nesta quarta-feira (6) no México, após uma semana de interrupção das atividades. Segundo autoridades, a paralisação foi importante para conter uma possível epidemia de gripe A H1N1 no país. O número de casos da nova gripe, até a semana passada conhecida como gripe suína, quando foi rebatizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), continua a aumentar a cada dia. Atualmente, está em 29 mortes e 913 infectados confirmados em testes clínicos no México. Porém as autoridades afirmam que o problema atingiu seu pico na semana passada e agora está sob controle.

A retirada das restrições deve ser progressiva, durante os próximos dias. Amanhã, escolas de ensino médio e universidades devem reabrir, e na próxima segunda-feira as escolas primárias e os berçários devem fazer o mesmo. Não havia informação, ainda, sobre quando cinemas, teatros e casas noturnas na capital Cidade do México poderiam reabrir. O México é o país mais afetado pela influenza A (H1N1), que já se espalhou por mais de 20 países. O governo mexicano, porém, contesta a afirmação de que o vírus se originou no país. A administração aponta que um foco menor surgiu nos Estados Unidos aproximadamente no mesmo período.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, afirmou ontem que o mundo poderia agradecer ao México pela resposta rápida à emergência, assim que foi identificado o problema. "A frente de batalha foi o México, e nós defendemos a humanidade da propagação desse novo vírus", afirmou Calderón, em discurso transmitido pela televisão. Mais tarde, o escritório de Calderón informou que a OMS elogiou a atuação do governo mexicano frente à crise. "As lições da experiência mexicana foram essenciais para a comunidade internacional", disse o representante da OMS no México, Philippe Lamy, segundo o governo local.

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