Dois jatos F-16 dos EUA acompanharam o voo de um avião da American Airlines que partiu de Los Angeles com destino a Nova York depois de três passageiros terem se trancado no banheiro. A aeronave pousou sem maiores complicações no aeroporto internacional John F. Kennedy às 17h10 (de Brasília), ontem, segundo informações da agência norte-americana de segurança dos transportes.
Os passageiros continuaram trancados no banheiro mesmo depois de o avião ter pousado, segundo uma fonte da polícia, que não tinha autorização para falar publicamente sobre o assunto e por isso pediu anonimato. Os passageiros foram detidos.
Segundo Steven Ciobo, um dos passageiros, nada parecia estranho até surgirem luzes da polícia na pista de pouso. Ele olhou pela janela enquanto o avião estava voando e não notou nada de diferente. "Para ser honesto, nenhum de nós suspeitava de nada", disse Ciobo, que trabalha para o parlamento da Austrália. Ele afirmou que chegou a levantar para ir ao banheiro durante o voo, mas desistiu diante da longa fila.
Quando o avião pousou, os funcionários da companhia aérea pediram aos passageiros que permanecessem sentados. Todos ficaram em silêncio e oficiais da Força Aérea entraram na aeronave e foram direto para os fundos.
Os jatos interceptaram o voo a aproximadamente 160 quilômetros de Nova York e seguiram o avião até o momento do pouso, segundo John Cornelio, porta-voz do Comando de Defesa Aeroespacial norte-americano. Ele descreveu a medida como preventiva.
De acordo com o porta-voz da American Airlines, havia "receio com a segurança", mas o piloto do avião não mencionou qualquer tipo de ameaça nem pediu ajuda das autoridades. Ele acrescentou que a tripulação usou "procedimentos normais" para avaliar as circunstâncias e que a aeronave pousou conforme o previsto.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura