Uma garota escreve uma mensagem em um memorial dedicado às vítimas do atentado de Boston| Foto: REUTERS/Jim Bourg

Relatos de brasileiros

O cansaço salvou a vida da economista Fabiana Tito, de 32 anos, que participava da maratona de Boston.

Leia relatos de brasileiros em Boston

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População comemorou a prisão nas ruas de Boston
Policiais durante cerco no subúrbio de Watertown
Agentes da Swat pedem para moradora sair de casa durante busca pelo segundo suspeito do atentado na cidade
Agente da Swat durante a operação Watertown, na região de Boston, nesta sexta-feira
Policiais fazem busca em Watertown, Massachusetts
Policias tomam posição durante a operação em Boston
Agentes da Swat em Boston: forças de segurança estão revistando casas da cidade
Homens da SWAT entram em casa em Watertown
Policiais montam barricada em frente a edifício a ser revistado durante a busca pelo segundo suspeito pelos ataques em Boston
Carro de combate é utilizado na caçada aos suspeitos de terrorismo em Boston
Megaoperação policial resultou na morte de um suspeito pelos ataques a bomba em Boston na última segunda-feira (15)
Foto de Tamerlan Tsarnaev, o segundo suspeito dos atentados em Boston, fornecida pelo FBI
Os suspeitos que aparecem no vídeo divulgado pelo FBI: rapaz de boné preto foi visto deixando uma bolsa no chão
Mulher observa a operação policial em Boston
Perfil de Djohar Tsarnaev, um dos suspeitos dos ataques em Boston, na rede social russa Vkontakte (VK). Tsarnaev postou links para sites islâmicos e pedia pela independência da Tchetchênia
Policial entra em casa para procurar suspeito
Policial faz buscar na localidade de Watertown, Massachusetts, nesta sexta-feira
Família deixa casa para revista de policiais
Rua vazia em Boston nesta sexta-feira
Pessoas comemoram a prisão do suspeito em Boston
Os policiais foram aplaudidos ao prenderem o suspeito
Tensão antes do anúncio da prisão
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Os Estados Unidos buscam justificativas sobre o atentado realizado na última segunda-feira em Boston, enquanto o jovem Dzhokar Tsarnaev, o suposto co-autor que foi capturado ontem à noite após uma perseguição cinematográfica, segue internado em estado grave, mas estável, e sem conseguir se comunicar.

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Após ter capturado o jovem de origem chechena com vida, as autoridades esperam poder interrogá-lo com a esperança que o suspeito de executar as explosões durante a Maratona de Boston, as quais deixaram 3 mortos e mais de 170 feridos, possa responder as perguntas que ainda ficam por resolver, sendo "o porquê" a maior delas.

Confira fotos da operação policial em Boston

Veja vídeo dos suspeitos

Fotos mostram componentes das bombas detonadas em Boston

Grupo de Londrina testemunhou a tragédia em Boston

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Confira o mapa do local onde ocorreu o atentado

Isso porque, a inteligência americana e as forças de segurança que participaram do operacional, tanto em nível federal e estadual como local, ainda não podem assegurar com certeza se os irmãos Tamerlan e Dzhokar Tsarnaev atuaram sozinhos e nem por que decidiram colocar os artefatos explosivos em Boston.

O governador de Massachusetts, Deval Patrick, afirmou hoje em entrevista coletiva que o suspeito detido se encontra em "estado grave, mas estável, embora ainda não seja capaz de se comunicar".

"Esperamos que ele sobrevivesse porque temos milhões de perguntas a fazer", declarou Patrick, que espera que, em breve, as autoridades possam iniciar os interrogatórios a Dzhokar.

Com o objetivo de poder chegar solucionar o caso por completo, o FBI e a CIA não lerão os direitos básicos ao jovem, conhecidos como "Miranda Rights", para que o mesmo não possa permanecer em silêncio durante o interrogatório.

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O suspeito será interrogado por um "grupo de alto nível", formado por membros do FBI e da CIA especializados em casos de terrorismo, que se remeterão desta exceção da justiça americana aplicada em casos de perigo para a segurança pública.

Dzhokar foi levado ontem ao hospital Beth Israel de Boston para ser tratado dos ferimentos que supostamente sofreu durante sua fuga na noite de quinta-feira, quando escapou de cerco policial e iniciou outra fuga até se esconder em um barco de passeio no quintal de uma casa em Watertown, cidade situada ao oeste de Boston.

Após quase uma hora de negociação e troca de tiros com a imponente força de segurança, incluindo grupos de elite de agências federais, equipes SWAT de Boston e da Guarda Nacional, Dzhokar decidiu se entregar.

O chefe de Polícia de Watertown, Edward Deveau, afirmou hoje em uma entrevista à emissora "CNN" que, segundo os primeiros indícios, os irmãos Tsarnaev atuaram sem ajudas externas, embora o interrogatório do jovem de 19 anos continue sendo fundamental.

A fuga iniciada pelos dois irmãos foi finalizada na cidade de Watertown, onde os dois irmãos, após terem matado um policial no Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), trocaram tiros com a polícia, uma ação que resultou na morte de Tamerlan - o irmão mais velho, de 26 anos -, enquanto Dzhokar conseguiu fugir novamente.

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De acordo com Deveau, no lugar onde ocorreu este primeiro confronto entre os suspeitos e as forças de segurança, os agentes de segurança encontraram pistolas, uma espingarda e pelo menos seis bombas, das quais acreditam que explodiram três.

O senador republicano Lindsey Graham insistiu novamente hoje para que o governo considerasse "manter o suspeito de Boston como um combatente inimigo com o objetivo de reunir (informação de) inteligência".

"A última coisa que queremos fazer é conceder ao suspeito de Boston os direitos de 'Miranda' para que o mesmo tenha chances de 'ficar calado'", argumentou o senador.

Por outra parte, segundo as emissoras "CBS" e "CNN", o FBI já tinha entrevistado Tamerlan no ano de 2011, quando um governo estrangeiro pediu para averiguar se ele tinha vínculos com grupos extremistas.

Nessa entrevista, o FBI não encontrou nada que pudesse incriminar o jovem e, embora a entrevista tenha sido solicitada por um país não identificado, o jornal "Los Angeles Times" assegurou ser a Rússia.

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O pedido se baseou em informação de que Tamerlan "era um seguidor do islamismo radical com uma forte crença", segundo o FBI, que também assinalou que o jovem "tinha mudado drasticamente desde 2010" e se preparava para sair dos EUA para "se unir a grupos clandestinos não especificados".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convocou hoje o Conselho Nacional de Segurança do país, com o qual esteve reunido durante uma hora e meia, para tratar dos últimos avanços sobre a investigação.

No encontro, Obama ressaltou a necessidade de continuar reunindo informação de inteligência para poder responder às perguntas que ainda não foram resolvidas.

Dzhokar Tsarnaev, o mais novo dos irmãos, poderia ser acusado por terrorismo em nível federal, além de outras acusações por homicídio em nível estadual, segundo comentou à emissora "CNN" um funcionário do Departamento de Justiça.

Vítimas

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Três pessoas morreram no atentado de segunda-feira. O primeiro identificado foi Martin Richard (foto abaixo), de 8 anos. Ele estava aguardando a chegada do pai na maratona. Sua mãe, que também estava no local, sofreu traumatismo craniano, enquanto sua irmã, de 6 anos, perdeu uma perna. Nesta terça-feira, uma usuária do Facebook postou uma foto antiga de Martin em que o garoto que pede paz em um cartaz.

Outra vítima é Krystle Campbell (foto abaixo), de 29 anos. Ela vivia em Medford, Massachussets. "Minha filha era a mais amorosa das meninas. Ajudava a todos e estou muito chocado com tudo. Estamos devastados", disse o pai de Krystle. Ela estava na linha de chegada com um amigo esperando o namorado, que participava da corrida. Seu pai afirmou não saber se o jovem completou a maratona antes das explosões. A terceira pessoa morta foi um cidadão chinês que estudava da Boston University. A família não autorizou a divulgação do nome e a informação foi repassada pelo porta-voz da instituição.

A terceira vítima do atentado foi a chinesa Lu Lingzi (foto abaixo), segundo o jornal estatal chinês Shenyang Evening News. Segundo a publicação, ela era uma estudante da Universidade de Boston. A morte causou comoção e provocou manifestações antiamericanas na China.

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O consulado chinês em Nova York disse em um comunicado na terça-feira que outro cidadão da China foi ferido e estava em condição estável após uma cirurgia.

O ministério das Relações Exteriores e o consulado Geral da China não anunciaram o nome da vítima a pedido da família. Mas na terça-feira, a mídia de Boston citou uma fonte chinesa do consulado Geral, dizendo que Lu Lingzi estava entre os desaparecidos após as explosões de segunda-feira.

Vídeo mostra suspeitos na Maratona de Boston:

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Caçada em Boston