Os Estados Unidos bombardearam posições de artilharia do Estado Islâmico (EI) no Iraque que ameaçavam funcionários americanos baseados em Irbil, na área autônoma curda no Iraque, anunciou nesta sexta-feira (8) o Pentágono.

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Dois aviões F/A-18 lançaram bombas guiadas a laser em uma peça de artilharia móvel perto de Irbil, segundo o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby.Kirby disse que os rebeldes islâmicos estavam usando a artilharia contra as forças curdas que defendiam Irbil, onde os militares dos EUA estão localizados.

O presidente Barack Obama disse na quinta (7) que havia autorizado um bombardeio limitado para evitar o "genocídio" e neutralizar a ofensiva dos radicais sunitas, que capturaram áreas do norte do Iraque e avançaram para próximo da capital regional autônoma curda, Irbil.

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Desde que os radicais iniciaram uma ofensiva relâmpago em junho no Iraque, declarando um califado (Estado que segue as leis islâmicas) em áreas tomadas no país e também na Síria, é a primeira vez que os EUA optam pela ação militar.

Obama disse que os ataques aéreos, que seriam os primeiros dos EUA no Iraque desde a retirada americana do país em 2011, também poderiam ser usados para apoiar as forças iraquianas e curdas, que tentam romper o cerco à montanha de Sinjar, onde dezenas de milhares de yazidis se abrigaram, fugindo do EI.

Os yazidis, uma etnia curda que segue o Zoroastrismo, estão entre os poucos grupos minoritários pré-islâmicos que sobreviveu durante séculos no norte do Iraque.