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Clima

EUA contam vítimas e prejuízos

Destruição provocada pelo furacão Irene em Rodanthe, na Carolina do Norte, no domingo | Jose Luis Magana/Reuters
Destruição provocada pelo furacão Irene em Rodanthe, na Carolina do Norte, no domingo (Foto: Jose Luis Magana/Reuters)

Nova York - Apesar de ter sido mais fraca do que o esperado, a passagem do fu­­racão Irene pela costa leste norte-americana matou ao me­­nos 38 pes­­soas. Ontem, cerca de 4 mi­­lhões continuavam sem luz e perdas precisavam ser contabilizadas.

O número de mortos, em dez estados, cresceu depois que corpos foram retirados de áreas inundadas. Grande parte da preocupação está relacionada aos Estados de Vermont e Nova Jersey. A maioria das mortes ocorreu por causa de quedas de árvores, acidentes de trânsito e inundações.

As estimativas dos prejuízos variam de US$ 2,6 bilhões (R$ 4,1 bilhões) a US$ 10 bilhões (R$ 16,1 bilhões). Autoridades federais ainda calculam as perdas – estradas, pontes e residências foram destruídas.

Em comparação, a passagem do furacão Katrina por Nova Or­­leans em 2005 provocou prejuízos superiores a US$ 70 bilhões (R$ 112,3 bilhões).

"Eu acho que o estrago é muito menos duro do que o temido e o im­­pacto econômico será, portanto, bem menor do que as pessoas previam", avaliou ao jornal Los Ange­­les Times Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Ana­­lytics.

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que as cifras poderiam ter sido muito maiores se não tivesse havido preparação e coordenação da Fema (agência federal de emergências) junto com outros funcionários de emergência.

"Esse esforço foi um exemplo de como um bom governo em to­­dos os níveis deve responder às necessidades das pessoas e trabalhar para mantê-las seguras e proteger e promover a prosperidade da nação", disse ele.

O furacão Irene passou por Ma­­nhattan, em Nova York, no domin­­­­go, mas reservou a pior de sua fú­­ria para cidades e subúrbios do nor­­deste dos EUA, onde fortes chuvas e enchentes inundaram ca­­sas e cortaram o fornecimento de energia para milhões de pessoas.

Vermont foi um dos mais atingidos e enfrenta as piores enchentes na região em quase 40 anos, alagando estradas e derrubando a energia.

O governador de Vermont, Pe­­ter Shumlin, disse que seu Estado estava em uma "situação difícil". O governador de Nova York, Andrew Cuomo, advertiu sobre a "tremenda cheia" na área das Montanhas Catskill, ao norte de Manhattan. Em New Jersey, o governador Chris Christie disse que rodovias estavam "intransitáveis" em algumas áreas, e em boa parte do Estado havia "cheias significativas". Enchentes localizadas ocorreram no sul e leste de Manhattan.

Ao chegar à costa leste, o Irene perdeu força e se transformou em tempestade tropical. Antes era classificado na categoria 1 (escala Saffir-Simpson de 1 a 5).

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