Os americanos estudam a possibilidade de as forças de segurança do Iraque serem compostas por cerca de 425 mil homens, cem mil a mais que a meta inicial, que aliás já está perto de ser alcançada, segundo reportagem da rede CBS.
O custo dos níveis das forças iraquianas atuais é alto. No ano que vem, os Estados Unidos vão desembolsar US$ 3,5 bilhões só para o exército do Iraque, um dinheiro que o governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki não tem. Para a reconstrução, o país precisa de US$ 100 bilhões .
A nova meta seria uma recomendação do comandante militar americano no Iraque, general George Casey. A reavaliação coincide com a divulgação de rumores de que o primeiro-ministro iraquiano estaria pessimista - segundo a rede a americana, ele acha que a situação de seu país está quase fora de controle.
Aumentar as forças iraquianas significaria, em tese, manter mais militares americanos para treiná-las e supervisioná-las. Oficiais ouvidos pela CNN dizem que isto não seria necessário. Atualmente, cada unidade iraquiana tem 12 militares americanos trabalhando como supervisores. O número teria de passar para 25.
O general Casey, diz a reportagem, deverá recomendar a doação de mais blindados e armamentos pesados. Hoje em dia a polícia iraquiana usa caminhonetes.
O problema é que uma revisão do arsenal iraquiano descobriu o sumiço de 14 mil armas, entre outros problemas .
O governo americano prefere acreditar que a crescente violência se deve à proximidade das eleições. O vice-presidente Dick Cheney disse que os insurgentes da Al-Qaeda "são muito sensíveis" ao fato de que haverá eleição parlamentar e em alguns estados na semana que vem.
O primeiro a sofrer uma derrota pode ser o primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Nesta terça-feira , o Parlamento votará moção sobre a guerra. Uma derrota significará a abertura de um inquérito.
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