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Os Estados Unidos impuseram sanções a empresas de China, Rússia e Venezuela pela suposta venda de armas e tecnologia estratégica a Irã, Coréia do Norte e Síria, segundo um documento do Departamento de Estado.

"Foi tomada a determinação de que 13 pessoas estrangeiras se envolveram em atividades que resultam na imposição das medidas previstas no artigo 3. da Lei de Não- Proliferação de Irã, Coréia do Norte e Síria", diz o documento, que entrou em vigor na quinta-feira, ao ser publicado no diário oficial dos EUA.

A imprensa russa noticiou o fato nesta sexta-feira, depois que uma empresa russa afetada divulgou nota a respeito.

De acordo com essas ações, que costumam durar dois anos, nenhum órgão público dos EUA pode ter relações comerciais com essas empresas.

Entre as empresas chinesas afetadas estão a Xinshidai, a Corporação Internacional da China para Construção Naval e de Alto-Mar e a Huazhong CNC. Há restrições também à estatal russa de exportações de armas Rosoboronexport e à Companhia Venezuelana de Indústrias Militares.

Um assessor de imprensa da Rosoboronexport disse à agência russa de notícias Interfax que os EUA estavam realizando uma "concorrência inescrupulosa".

Os EUA acusam o Irã de desenvolver armas atômicas, e estão empenhados para que a Coréia do Norte se desnuclearize. Síria e Sudão, além disso, aparecem na lista norte- americana de países acusados de patrocinar o terrorismo -- lista da qual a Coréia do Norte foi retirada neste mês.

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