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Uma sindicância militar isentou soldados americanos de culpa nas mortes de civis iraquianos em Ishaqi, norte de Bagdá, em março, indicando que as forças americanas seguiram procedimentos padrão e não cometeram desvio de conduta, disseram autoridades na sexta-feira.

A polícia da cidade, a 100 quilômetros ao norte de Bagdá, havia dito que seis adultos e cinco crianças morreram baleadas durante um ataque de militares dos EUA a uma casa em 15 de março.

Mas o exército americano sustenta que foram quatro os mortos no incidente, incluindo um guerrilheiro, duas mulheres e uma criança. E que eles morreram depois que soldados foram atacados com tiros vindos da casa quando chegavam para prender um suspeito de ser membro da Al Qaeda.

Autoridades de defesa dos EUA, falando sob condição de anonimato, disseram que uma investigação não encontrou erros das forças dos EUA.

As autoridades disseram que um inquérito militar determinou que as forças norte-americanas seguiram procedimentos apropriados e que as mortes de civis não foram intencionais.

O incidente em Ishaqi foi um de vários envolvendo mortes de civis sob investigação dos militares americanos.

O caso mais notório ocorreu em Haditha, oeste de Bagdá, em 19 de novembro. Os EUA investigam se fuzileiros dos EUA promoveram um ato de vingança depois que um colega foi morto por uma bomba em uma estrada. Eles teriam matado 24 civis, incluindo mulheres e crianças. Autoridades norte-americanas disseram que os fuzileiros poderiam ser julgados, inclusive por assassinato.

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