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Os Estados Unidos reduzem as emissões de dióxido de carbono de maneira mais eficaz do que a Europa, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow. Em entrevista coletiva, Snow assegurou que o Governo dos EUA tomou medidas que demonstram sua "seriedade", e que "não fica nas palavras, mas passa aos fatos".

Os países europeus impõem limites para as emissões de dióxido de carbono e muitas organizações ambientalistas reivindicam que os EUA, que não ratificaram o protocolo de Kyoto sobre as emissões, sigam esse caminho. Snow afirmou que na Europa "existe um sistema de limites de emissões, mas aqui nós fazemos melhor na hora de reduzir as emissões".

O porta-voz, segundo a Casa Branca especificou posteriormente, se referia a números da Agência Internacional da Energia que indicam que, entre 2000 e 2004, essas emissões cresceram em 5% na Europa, enquanto nos EUA aumentaram 1,7%. Segundo Snow, Bush reconhece a existência de um vínculo entre o aquecimento global e a atividade humana, e por isso "iniciou o programa mais agressivo de pesquisa e tecnologia jamais aplicado".

- Esta Administração gastou mais dinheiro que qualquer outra no que diz respeito à pesquisa científica sobre a natureza, sobre as causas e a extensão do aquecimento global, e também gastou mais dinheiro em tecnologia para atenuá-lo, sem necessidade de que as pessoas percam postos de trabalho - explicou o porta-voz.

Os EUA são a fonte de 25% do total de emissões de dióxido de carbono no mundo, e consomem 25% do petróleo usado no planeta anualmente.

Um relatório da ONU, divulgado na sexta-feira, indicou que o aquecimento da Terra é irreversível por causa das emissões de gases do efeito estufa na era industrial. Em função da ação humana, segundo o relatório, a alta neste século ficará entre 1,8ºC e 4ºC, embora não se possa descartar outro nível mais amplo de 1,1ºC a 6,4ºC. afirmou que o aumento da temperatura do planeta é "muito provavelmente" causado pelo homem . Segundo o estudo, a temperatura da Terra aumentará entre 1,8 e 4º C até o final do século.

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