O governo norte-americano apresentou na terça-feira seus melhores resultados na guerra contra as drogas dos últimos 20 anos, mas disse que ainda há margem para a redução em longo prazo da distribuição de cocaína e outros narcóticos.

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Relatos de escassez de cocaína em 37 cidades dos EUA, levando a um aumento de 24 por cento no preço do varejo, representam um marco importante no combate às drogas, disse John Walters, "czar" antidrogas da Casa Branca.

"Mas o verdadeiro desafio é se podemos sustentar isso", disse Walters, diretor de Política Nacional de Controle de Drogas, em entrevista coletiva.

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As estatísticas foram anunciadas antes de os EUA lançarem o que deve ser um plano substancial para ajudar no combate à distribuição de drogas no México e ao longo da fronteira comum, por onde entram 90 por cento da cocaína consumida nos Estados Unidos.

Os presidentes Felipe Calderón, do México, e George W. Bush, dos Estados Unidos, ainda estão definindo os detalhes do plano, que segundo autoridades norte-americanas pode começar em 1 bilhão de dólares e crescer ao longo do tempo. Walters não citou detalhes, mas disse que o acordo deve ser anunciado em breve.

Ele elogiou a repressão aos cartéis mexicanos desde o início do governo Calderón, em dezembro, e as operações conjuntas entre militares e policiais em nove Estados mexicanos -iniciativas que contribuíram para a redução da cocaína nos EUA.

O México também extraditou para os EUA traficantes importantes, como Osiel Cárdenas, chefe do cartel do Golfo, que funciona na fronteira com o Texas.

"O México sempre extraditou pessoas, mas nunca nesse nível", disse Jim Craig, funcionário da DEA (agência antidrogas dos EUA).

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