Os Estados Unidos não permitiriam que Israel bombardeie instalações nucleares iranianas enquanto houver tropas norte-americanas no Iraque, disseram fontes diplomáticas nesta segunda-feira (6) a uma TV israelense.
Autoridades israelenses que acompanham o primeiro-ministro Ehud Olmert em visita a Moscou não quiseram comentar a notícia. Olmert foi à Rússia para tentar convencer o governo local a não vender armas e outras tecnologias bélicas para Irã e Síria.
O Canal 10 de Israel disse que um eventual ataque israelense contra o Irã deixaria as tropas dos EUA em posição vulnerável a retaliações no Iraque.
A permanência norte-americana depende da eleição presidencial de novembro - o democrata Barack Obama quer retirar as tropas de combate em 16 meses, enquanto o republicano John McCain se recusa a falar em cronogramas.
A emissora acrescentou que Israel antevê o fracasso da mobilização internacional contra o programa nuclear do Irã, inclusive por meio de sanções da ONU, e por isso o país já se conforma com o fato de que um dia terá de enfrentar um inimigo com armas nucleares na região.
Contrariando as acusações ocidentais, o Irã diz que seu programa nuclear é voltado apenas para a geração de eletricidade com fins civis. Acredita-se que Israel possua o único arsenal nuclear do Oriente Médio.
- Mandato de Abbas expira em janeiro, determinam deputados do Hamas
- General israelense adverte o Hezbollah e a Síria
- Pela 8ª vez, Olmert é interrogado em caso de corrupção
- Líder do Irã diz que Israel caminha rumo à destruição
- Em carta, Irã rejeita pressão externa sobre programa nuclear
- Irã afirma que não vai interromper enriquecimento de urânio
Deixe sua opinião