O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que a função política que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) adquiriu depois da reunião extraordinária realizada há duas semanas, em Santiago, mostrou que a região "começa a se libertar" da intervenção dos EUA.
"Às vezes, os problemas da América Latina e do Sul eram resolvidos em Nova York com a intervenção dos EUA. Isto acabou. Aqui já não há patrões políticos. Se há um problema regional, será resolvido assim, como se fez na Unasul", declarou o governante, em entrevista ao jornal chileno La Nación.
Morales, que nesta quarta-feira (24) participou de uma nova reunião extraordinária junto aos chefes de Estado e de governo da Unasul em Nova York, descartou que durante o primeiro encontro, no dia 15 de setembro, houve "posições extremas".
"Eu não vi nenhuma divergência entre os países da América do Sul sobre a defesa da democracia e da unidade territorial do povo boliviano. Não vi nenhuma divergência sobre a defesa dos direitos humanos, mas uma reação de consenso contra os atos de terrorismo", declarou.
O governante boliviano, que hoje enfrenta uma crise político-social em seu país, acusou o governo dos Estados Unidos de "soberba em relação aos países da América Latina". As informações são da Ansa.
- ONG boliviana acusa funcionários públicos e pistoleiros brasileiros de matar 18 campesinos
- Em Nova York, Evo Morales pressiona oposição a aceitar nova Constituição
- Camponeses decidem suspender cerco a cidade opositora na Bolívia
-
Agro diminui demanda por mão de obra básica e “caça” profissionais qualificados
-
Como Lula se livrou de ter que devolver o relógio de grife que recebeu pela presidência
-
Hora das contas: o que está sendo feito para evitar que o Brasil tenha o maior imposto do mundo
-
CPAC tem crítica indireta a Zema e Caiado sobre 2026: “nosso líder é Jair Bolsonaro”