O Exército israelense deteve nesta madrugada 87 ativistas palestinos do Hamas, entre eles dez ministros e 20 deputados, assim como 23 extremistas da Jihad Islâmica na Cisjordânia ocupada, informaram nesta quinta-feira fontes da segurança. As detenções foram feitas por efetivos de Israel em Ramallah, Hebron, Jenin, Kalquilia e Jerusalém Oriental.

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O ministro de Segurança Interior de Israel, Roni Barón, disse nesta quinta-feira que as personalidades do Movimento Islâmico Hamas detidas serão investigadas e eventualmente julgadas se surgirem suspeitas de que estão vinculadas com atividades terroristas.

- A mão de Israel também alcançará o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Ismail Haniye - declarou Barón à rádio pública.

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Entre os detidos estão os prefeitos das cidades de Jenin e Kalkilia. Não foram presos o vice-primeiro-ministro Naser e-Din a-Shaer nem o presidente do Conselho Legislativo, Aziz Dueik, asseguraram fontes palestinas.

A mulher do vice-primeiro-ministro relatou que soldados israelenses chegaram nesta madrugada a sua casa mas se retiraram ao não encontrar seu marido.

Fontes informaram que os detidos serão interrogados e que, se houver provas, serão transferidos para tribunais para que prolonguem a prisão sob suspeita de estar envolvidos em atividades terroristas, e que não se trata de seqüestro de pessoas.

Barón desmentiu que os muçulmanos tenham sido detidos como reféns para conseguir a libertação do soldado Guilad Shalit, seqüestrado no domingo passado por ativistas do Hamas e outras facções palestinas em uma base militar ao sul de Gaza.

- Eles foram detidos sob suspeita de terem participado de atividades terroristas contra Israel - disse o ministro.

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