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A família e amigos de Kate e Gerry McCann pediram neste sábado à polícia portuguesa que retire dos pais da menina desaparecida o foco das investigações e não desista de procurar pela filha deles. Madeleine McCann, de 4 anos, está desaparecida desde maio. Na sexta-feira, as autoridades portuguesas declararam Kate e Gerry oficialmente suspeitos no caso , após ouvir novos depoimentos dos dois.
- Se isto é o que é preciso para acelerar o processo para inocentá-los, vamos logo com isso. Espero que a polícia (portuguesa) atue rapidamente, mostre as evidências que tem e discuta com Gerry e Kate porque pensa da maneira que pensa - disse o irmão de Gerry, John McCann, em entrevista à rádio BBC.
Já Philomena McCann, irmã de Gerry, disse à Sky News que a polícia portuguesa ofereceu a possibilidade de uma sentença reduzida caso ela confesse ter matado a filha.
- Eles estão sugerindo que a Kate de alguma forma matou acidentalmente Madeleine, guardou seu corpo e depois se livrou dele. Jamais ouvi coisa tão ridícula em toda minha vida - afirmou.
Apesar de terem sido declarados suspeitos do desaparecimento da própria filha, nenhuma acusação formal foi feita contra os McCann. Os dois deram início a uma enorme campanha em busca de Madeleine depois que a menina desapareceu do apartamento onde passavam férias no balneário português de Praia da Luz em 3 de maio. Pelas leis portuguesas, a declaração de que os dois são suspeitos indica que a polícia acredita que eles podem estar envolvidos no crime, mas não significa necessariamente que serão detidos. Justine McGuinness, porta-voz do casal, no entanto, revelou ao jornal inglês "Independent" que Kate teme ser indiciada.
Segundo a porta-voz, a polícia encontrou traços de sangue em um carro alugado pelo casal 25 dias após o desaparecimento de Madeleine, mas ainda não há confirmação de que ele seja da menina. A polícia portuguesa segue outras pistas no caso após receber o resultado de vários exames periciais. Entre as suspeitas, também há a de que Madeleine foi seqüestrada por um pedófilo, além de um cidadão britânico que mora no balneário de Praia da Luz que já teve a casa vasculhada por duas vezes.