Trabalhadores japoneses entraram no último dos três reatores afetados por derretimento de combustível na usina de Fukushima, afetada por um terremoto e um tsunami em 11 de março, disse a operadora da unidade Tokyo Electric nesta quinta-feira, em meio aos esforços para estabilizar a usina que tem vazado radiação há mais de dois meses.
Funcionários com equipamentos de proteção iniciaram inspeções no reator de número 3, que estava fechado desde o desastre de 11 de março, que além de derretimento de combustível provocou explosões de hidrogênio que explodiu o teto do reator.
A Tokyo Electric Power Co está ansiosa para seguir com os trabalhos nos reatores para impedir novas exsplosões de hidrogênio e colocar em funcionamento um sistema de resfriamento sustentável que estabilize os reatores. Os altos níveis de radiação, no entanto, têm prejudicado esses esforços.
A companhia sofreu novos reveses nesta semana quando foram detectados vazamentos nos vasos de pressão de três reatores. Ainda assim, ela prometeu manter um cronograma, estabelecido em abril, para estabelecer os reatores até janeiro, apesar do ceticismo de vários especialistas.
Um em cada dois funcionários da Tepco que entraram no reator 3 na noite de quarta-feira foi exposto a menos de 3 millisieverts de radiação durante a estada de 10 minutos na unidade, contra um limite estabelecido pelo governo de 250 millisieverts por trabalhador durante todo o processo de estabilização da usina.