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Pressão

G8 pede a saída de ditadores do Iêmen e da Líbia

Da esquerda para a direita, Durão Barroso (União Europeia), Sarkozy (França), Obama (EUA) e Naoto Kan (Japão) durante encontro em Deauville, litoral francês | Philippe Wojazer/AFP
Da esquerda para a direita, Durão Barroso (União Europeia), Sarkozy (França), Obama (EUA) e Naoto Kan (Japão) durante encontro em Deauville, litoral francês (Foto: Philippe Wojazer/AFP)

Os líderes do G8, grupo que reúne Estados Unidos, Japão, Ale­­ma­­nha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia, pressionaram ontem pela renúncia dos ditadores do Iêmen, Ali Abdullah Sa­­leh, e da Líbia, Muamar Ka­­dafi.

"Nós continuamos a apoiar a saída do ditador Saleh’’, disse a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em meio à cúpula do G8 em Deauville, na França.

"Estamos muito preocupados com os enfrentamentos entre as várias facções no Iêmen’’, disse Hillary, que classificou a situação como "muito volátil’’.

Saleh se recusou três vezes a assinar o acordo de transição pa­­cífica mediado pela comunidade internacional.

O presidente da França, Nico­­las Sarkozy, mais uma vez pediu a Kadafi que deixe o poder. "Ka­­dafi tem uma solução: pedir a seus soldados para que retornem aos quartéis e deixar o poder após 41 anos de ditadura na Líbia", afirmou.

Ontem, o governo líbio propôs um cessar-fogo para um acordo com rebeldes.

Ajuda

A cúpula discutiu um pacote de ajuda à Tunísia e ao Egito, que ti­­veram seus ditadores depostos na onda de revoltas pró-democracia.

Os detalhes do pacote devem ser divulgados hoje, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou ontem que a região precisa de mais de US$ 160 bilhões nos próximos três anos. O órgão ofereceu contribuir com US$ 35 bilhões.

Os líderes do G8 alertaram também que a dívida pública de países como a Grécia, em crise desde o ano passado, puxa para baixo o crescimento mundial.

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