O republicano Mitt Romney, que está arrecadando dinheiro para concorrer à Casa Branca em 2012, criticou duramente o presidente Barack Obama na segunda-feira pela dívida do país, mas logo se viu sob ataque numa outra frente.

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Um artigo do ex-governador de Massachusetts discutia a ameaça da agência de classificação de risco Standard & Poor's de reduzir a recomendação de investimento em títulos dos EUA.

Esta mensagem foi rapidamente afogada pela reação negativa do comentário de Romney que classificou o programa de estímulo de Obama como "uma dos maiores farras de gastos em tempos de paz na história dos EUA".

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Ao fazer isso, Romney deixou de lado a participação dos Estados Unidos em guerras no Iraque e no Afeganistão, além do envolvimento recente na Líbia.

O partido democrata de New Hampshire e o grupo de veteranos de guerra VetVoice se pronunciaram sobre o caso. "Ver Romney se esquecer que temos tropas em perigo em três lugares diferentes é inacreditável", disse Richard Allen Smith do VetVoice em comunicado oficial, ressaltando que 36 soldados dos EUA morreram em ação apenas neste mês.

Representantes de Romney disseram que ele queria escrever "desde a Segunda Guerra Mundial" para apontar a extensão dos gastos de Obama.

O artigo de Romney no jornal do sindicato de New Hampshire veio depois do alerta da Standard & Poor do dia 18 de abril que pode reduzir a nota AAA dos EUA se a administração Obama e o Congresso não conseguirem criar uma maneira de reduzir o déficit federal anual de 1.4 trilhão de dólares em até dois anos.

O alerta deu aos republicanos mais uma possibilidade de ataque às decisões políticas de Obama no momento em que a recuperação econômica dos EUA parece estar perdendo fôlego.

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Romney, 64, que buscou sem sucesso a indicação do Partido Republicano para disputar a Presidência em 2008, ficou quase empatado com Obama na pesquisa McClatchy-Marist divulgada na semana passada que perguntou para eleitores nos EUA quem eles votariam se os dois candidatos concorressem para a eleição em 2012.