O novo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, foi empossado no cargo na segunda-feira (26) à noite, ao prestar juramento diante do vice-presidente, Joe Biden, numa cerimônia a que compareceu o presidente Barack Obama. "Não podemos perder um único dia porque a cada dia o quadro econômico é mais sombrio", disse Obama, durante a cerimônia.
A nomeação de Geithner foi aprovada por 60 votos a favor e 34 contra, após duas horas de debates. Entre os senadores que votaram contra, republicanos em sua maioria, está Charles Grassley, do Iowa, que participa do Comitê de Finanças do Senado. A nomeação causou polêmica porque descobriu-se, após Obama indicá-lo para o cargo, que Geithner não tinha pago os impostos à seguridade social referentes ao período em que trabalhou como economista no Fundo Monetário Internacional (FMI). Geithner admitiu o erro, mas esclareceu que mais tarde os impostos foram pagos. Também foi revelado que Geithner empregou como diarista uma imigrante com visto de trabalho vencido.
Com Geithner oficialmente empossado, o governo Obama pode detalhar ainda nesta semana as medidas para amparar o setor financeiro, incluindo o pedido ao Congresso de uma suplementação do pacote de ajuda de US$ 350 bilhões aprovado recentemente. O socorro adicional deve se concentrar nos proprietários de imóveis e nas instituições financeiras, a fim de que elas se disponham a conceder empréstimos entre si e para consumidores e empresas.
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