Depois do bombardeio israelense na Faixa de Gaza, que matou centenas de pessoas e deixou 300 feridas na manhã de ontem (27), o governo brasileiro divulgou nota, por meio do Ministério das Relações Exteriores, se solidarizando com os parentes das vítimas, pedindo s partes que terminem os atos violentos e considerando desproporcional a reação israelense.
O bombardeio foi uma resposta aos ataques de militantes do grupo palestino Hamas, que vinham lançando foguetes contra o sul de Israel. Segundo a nota, o governo brasileiro acompanhou com apreensão a intensificação desses ataques, mas a escalada de violência na região após o fim do cessar-fogo prejudica os esforços para uma solução pacífica do conflito entre Israel e Palestina.
O governo pede, na nota, que as partes se abstenham de novos atos de violência e reitera o entendimento brasileiro de que apenas a moderação e o diálogo construtivo poderão conferir ao processo de paz o impulso necessário para que avanços efetivos sejam alcançados, nos moldes do pactuado na Conferência de Annapolis. Na conferência, que ocorreu em novembro de 2007, iniciou-se nova fase no processo de paz entre Israel e Palestina .
- Israel declara fronteira com a Faixa de Gaza "zona militar fechada"
- Aproxima-se de 300 o total de mortos por ataque de Israel a Gaza
- Conselho de Segurança pede fim de atividades militares em Gaza
- Papa Bento XVI pede cessar-fogo na Faixa de Gaza
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast