O governo da Argélia se manifestou nesta quarta-feira pela primeira vez sobre a violenta repressão na Síria, pedindo por reformas políticas e o final da violência de Estado contra a revolta popular. O país do Magreb é governado pelos militares desde sua independência da França em 1962.
O ministro das Relações Exteriores da Argélia, Amar Belani, disse que "podemos apenas lamentar a violência e instar as partes na Síria que permitam que prevaleça um diálogo nacional sábio e inclusivo". Belani ressaltou a necessidade de "preservar a segurança e a estabilidade nesse país irmão que possui um papel importante na região".
A Argélia, que também reprimiu brutalmente protestos populares e de jovens no começo deste ano, tem sido bastante cautelosa em criticar outros governos árabes confrontados por revoltas populares. O país possui um longo histórico de repressões contra movimentos fundamentalistas e também de quarteladas militares.