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O governo britânico manifestou nesta terça-feira seu desprezo ao apoio dos países latino-americanos e do Caribe à reivindicação argentina sobre as Ilhas Malvinas.

As autoridades em Londres não apenas reduziram a importância do comunicado da Cúpula América Latina e Caribe, em Cancún, como afirmaram que, em momentos decisivos, a região falha em dar seu apoio aos argentinos.

O chanceler argentino, Jorge Taiana, se reunirá amanhã com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, a quem pedirá respaldo da organização internacional para convencer a Grã-Bretanha a sentar à mesa de negociações sobre a soberania das Ilhas Malvinas.

Taiana desembarcará em Nova York com o respaldo de 32 países latino-americanos e caribenhos que na segunda-feira, em Cancún, manifestaram-se a favor da soberania argentina do arquipélago no Atlântico Sul.

Um comunicado da chancelaria argentina destacou que o país possui "uma disposição permanente ao diálogo e à negociação. Mas isso se contrapõe com a permanente negativa da Grã-Bretanha em cumprir aquilo que a ONU determina" (a resolução 2065 da ONU estipula que ambos os países devem conversar sobre a soberania das Malvinas).

A Desire Petroleum informou nesta terça-feira que continuará realizando explorações perto das Malvinas ao longo do ano.

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