Os líderes que participaram da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague, não chegaram nem perto do que o mundo precisa para combater o aquecimento global. Essa é a opinião do Greenpeace, que participou do encontro e lamentou a falta de um acordo formal depois do evento.

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A conferência abriu e fechou com a mesma demanda: um acordo ambicioso, dinheiro na mesa e uma arquitetura legal, disse o diretor-executivo do Greenpeace Brasil, Marcelo Furtado. E se não há um compromisso que exija a responsabilidade de ser cumprido, a comunidade internacional não tem a segurança de que vai acontecer, completou.

A conferência terminou ontem (18) cedo sem acordo formal. Ficou acertado que no ano que vem uma nova reunião irá definir os parâmetros de redução da emissão de gás carbônico. Os países mais vulneráveis, as pequenas ilhas, os mais pobres vão agora ter mais um ano de impactos ambientais, de pessoas sofrendo com esses impactos e ficando deriva, lamentou Marcelo.

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Ele disse ainda que a COP-15 vai deixar uma imagem negativa no mundo. As pessoas vão pensar que estiveram lá 120 chefes de Estado, algo sem precedente, e o problema não foi resolvido. Ficou claro que a sociedade quer resolver o problema e os chefes de Estado não resolveram, disse.

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