O movimento palestino Hamas concederá US$ 2 mil a cada um dos 293 presos libertados na terça-feira (18) por Israel, de forma a ajudar sua readaptação em liberdade.
De acordo com fontes oficiais do Governo islamita, tanto o Executivo do Hamas, que controla a faixa palestina, como a Autoridade Nacional Palestina (ANP) que governa na Cisjordânia, concordaram em buscar trabalho em suas respectivas administrações aos prisioneiros libertados.
Após o acordo de troca de presos com Israel, que libertou o soldado Gilad Shalid, em poder do Hamas durante mais de cinco anos, 293 prisioneiros libertados de prisões israelenses foram levados até Gaza e outros 95 a Cisjordânia.
Aqueles que foram deportados à faixa mediterrânea apesar de serem oriundos da Cisjordânia, foram hospedados em hotéis de Gaza pagos pelo Executivo do Hamas.
O movimento islamita declarou dia festivo nesta quarta-feira em todo o território sob o seu controle para continuar com a celebração da liberdade dos prisioneiros.
Dados da Câmara de Comércio de Gaza mostram que a taxa de desemprego no segundo quadrimestre de 2011 estava em torno de 25,6%.
Outro relatório sobre a assistência ao povo palestino da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), apresentado em julho, registrou o desemprego em 2010 em 47% e assinalou que o problema provavelmente está subvalorizado pela importância do subemprego nos territórios palestinos.
Em 2010, 26% da população palestina vivia na pobreza, 38% em Gaza e 18% na Cisjordânia, e a metade dos lares estavam afetados pela insegurança alimentícia, segundo a Unctad.
- Recuperação de Shalit irá demorar, diz pai
- Israelenses e palestinos comemoram acordo para libertação de prisioneiros
- Embaixada de Israel no Brasil comemora libertação do soldado
- "Se palestinos libertados voltarem à violência, serão novamente punidos", diz Netanyahu
- Abbas afirma aos presos que seu "sacrifício não foi em vão"
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião