Veteranos integrantes do grupo islâmico Hamas disseram estar dispostos a negociar um acordo de longo prazo com Israel, desde que as fronteiras de Gaza continuem abertas para o mundo. "Nós queremos fazer parte da comunidade internacional", disse o líder Ghazi Hamad à agência de notícias Associated Press.

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"Eu acredito que o Hamas não tem nenhum interesse em aumentar o número de crises em Gaza ou em desafiar o mundo", disse Hamad.

Nesta quinta-feira (29), outro foguete disparado por palestinos da Faixa de Gaza caiu no sul de Israel sem causar vítimas ou danos, anunciou o Exército de Israel.

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Do outro lado, um bombardeio israelense deixou nove civis palestinos, entre eles algumas crianças, feridos na cidade de Khan Yunes, no sul do território, informaram testemunhas e fontes médicas.

Na quarta-feira (28), militantes palestinos já haviam disparado dois foguetes contra Israel, no primeiro ataque do tipo desde o cessar-fogo de 18 de janeiro, depois de três semanas de ataques que deixaram mais de 1.300 mortos. Aviões israelenses atacaram uma fundição na região. Segundo o Exército de Israel, eram fabricadas armas no local.

Ninguém ficou ferido nos ataques, mas um aumento da violência nos dois últimos dias ameaça ressuscitar uma guerra lançada por Israel no dia 27 de dezembro para pôr fim aos ataques com foguetes.

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