O piloto israelense Ron Arad escapou do cativeiro no Líbano em maio de 1988 e provavelmente morreu enquanto tentava voltar para casa em um terreno montanhoso, disse o grupo xiita libanês Hezbollah ao governo israelense, de acordo com um jornal de Israel nesta quarta-feira (8).
O Hezbollah apresentou o relatório sobre o destino de Arad ao governo de Israel como parte de um acordo de troca de prisioneiros em julho, no qual Israel libertou cinco prisioneiros libaneses em troca dos corpos de dois soldados israelenses.
Oficiais israelenses confirmaram o conteúdo da reportagem do jornal Maariv. De qualquer maneira, eles desmentiram a alegação do Hezbollah, ao notar que o grupo não forneceu provas de que Arad tenha morrido.
O caça de Arad foi abatido em 16 de outubro de 1986 por milicianos libaneses. O piloto do avião foi resgatado por um helicóptero israelense e os militares de Israel acreditam que Arad, que era o piloto navegador do avião, foi capturado vivo. Arad foi inicialmente mantido cativo pelo Amal, uma outra milícia libanesa xiita, de esquerda, que na época era rival do Hezbollah.
O líder do Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, sugeriu em um discurso em 2006 que Arad pode ter morrido no final da década de 1980, após ter fugido do cativeiro.
No seu relatório a Israel, o Hezbollah foi mais específico:
"O piloto israelense escapou do cativeiro na noite entre 4 e 5 de maio de 1988 e rumou para o sul, em direção à zona de segurança ocupada por Israel", o Maariv citou o relatório do grupo xiita. Na época, Israel ocupava uma faixa de quinze quilômetros no sul do Líbano.O Hezbollah diz que Arad deve ter morrido na região montanhosa remota por uma série de motivos, incluídas febre e sede. O Hezbollah acredita que Arad está morto, mas reconhece que seu corpo nunca foi encontrado. As informações são da Associated Press.
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