A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, chega nesta sexta-feira à China disposta a ampliar a agenda de diálogo entre Washington e Pequim, concentrada nos últimos oito anos na questão econômica. Sua intenção é que temas como aquecimento global e direitos humanos ganhem peso e passem a integrar de maneira permanente os mecanismos institucionais de consulta entre os dois países.
Hillary já fez duras críticas à situação dos direitos humanos na China e defendeu que o ex-presidente George W. Bush boicotasse a cerimônia de abertura da Olimpíada de Pequim. Agora, como secretária de Estado, ela se esforçará para ampliar os canais de diálogo com os chineses e fortalecer a relação bilateral que ela já qualificou de "a mais importante do século 21".
Durante a visita, Hillary não deverá adotar um tom de confronto e é provável que ela trate da questão dos direitos humanos de maneira privada em encontro com autoridades chinesas. As palavras de ordem de sua passagem por Pequim serão "colaboração" e "diálogo". A escolha da Ásia como destino da primeira viagem de Hillary é reflexo da crescente importância da região para o mundo e os EUA em particular. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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