O esforço internacional contra o líder líbio Muamar Kadafi tem como objetivo derrubá-lo, mas dará "um passo por vez" e inicialmente fará cessar a violência contra civis, disse a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, na sexta-feira.
Enfrentando dúvidas em Washington sobre um novo envolvimento dos EUA num conflito que agita o mundo árabe, ela disse que o mundo foi deixado sem escolhas, a não ser agir.
"A recusa do coronel Gaddafi em ouvir os reiterados pedidos e em interromper a violência contra o próprio povo nos deixou sem escolha, a não ser tomar esse tipo de ação", disse Hillary a jornalistas.
A guinada dos EUA para uma posição mais dura em defesa da ação militar seguiu-se a um extenso debate interno no governo norte-americano sobre como impedir que Gaddafi aniquile os rebeldes que lutam para pôr fim ao governo de quatro décadas.
Hillary jogou água fria no anúncio de cessar-fogo feito pela Líbia depois que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas autorizou na quinta-feira a tomada de novas ações duras contra as forças de Gaddafi.
"Não reagiremos nem vamos nos impressionar com palavras, teremos de ver ações no terreno e isso ainda não está nada claro", afirmou.
"Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros na comunidade internacional para pressionar Gaddafi a sair e apoiar as aspirações legítimas do povo líbio."
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink