Presidente da França, François Hollande, em pronunciamento sobre atentado em seu país| Foto: CHARLES PLATIAU/REUTERS

O presidente da França, François Hollande, descartou que haja vínculos entre os atentados ocorridos nesta sexta-feira (26) no leste de seu país e na Tunísia, além do fato de que ambos foram atos terroristas.

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Hollande, que falou com seu colega tunisiano logo após ser informado sobre os fatos, disse que “não há vínculo” entre ambas as ações e que o fato é que “o terrorismo é nosso adversário, que está por todas as partes”, se referindo também ao atentado no Kuwait.

Enquanto na França uma pessoa morreu, na Tunísia 28 faleceram e no Kuwait pelo menos 25.

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O presidente francês, que reuniu o Conselho de Defesa no Palácio do Eliseu poucas horas depois do atentado que aconteceu em uma fábrica do leste da França, afirmou que foi decretado o máximo nível de alerta antiterrorista na região de Ródano-Alpes para os próximos três dias.

Perante a ameaça terrorista, Hollande pediu “unidade” a todos os cidadãos, lembrou que o dispositivo antiterrorista é o maior “em décadas” e indicou que o nível de alerta já é alto em todo o território.

“Não há dúvida da capacidade de nosso país de se proteger, sem cair em precipitações e improvisações. Temos que fazer o necessário para proteger nossos cidadãos e respeitar nossas liberdades”, disse o líder, que assegurou que “nesse sentido” são as recentes leis antiterroristas aprovadas na França.

Na região francesa onde aconteceu o atentado, essa vigilância se intensificará durante os próximos três dias para facilitar a investigação, o que suporá um maior desdobramento em determinados lugares, como estações de transportes públicos e instalações industriais.

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Hollande indicou que a luta contra o terrorismo deve ocorrer “no mundo todo” e lembrou o desdobramento do contingente francês no Sahel africano.

O presidente confirmou que o morto na ação na França é um homem de 50 anos “covardemente assassinado” e que o atentado deixou duas pessoas levemente feridas quando o suposto terrorista bateu seu veículo contra bujões de oxigênio “para provocar uma explosão”.

Além disso, Hollande prestou homenagem à “coragem” das forças da ordem, em particular do bombeiro que rendeu o agressor, o que permitiu sua detenção.

Hollande explicou que o grosso da investigação se dirige agora a determinar se o detido, Yassin Salhi, de 35 anos e pai de três filhos, contou com a ajuda de cúmplices.

Fontes próximas à investigação indicaram que o morto era o gerente da empresa de entregas na qual Salhi trabalhava.

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