Supostos militantes islâmicos mataram pelo menos 24 policiais egípcios nesta segunda-feira na península do Sinai, onde os ataques contra as forças de segurança têm se multiplicado desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi em 3 de julho.
Três policiais também ficaram feridos no ataque com granadas e metralhadoras perto da cidade de Rafah, no norte do Sinai, na fronteira com Israel, de acordo com fontes médicas e de segurança.
O ataque reforça os desafios enfrentados pelo novo governo do Egito. Na semana passada, as forças de segurança abriram fogo contra acampamentos de protesto pró-Mursi, envolvidos com a Irmandade Muçulmana, e mataram pelo menos 850 pessoas
As autoridades afirmam estar numa campanha de combate ao terrorismo. A Irmandade, grupo de Mursi, renunciou à violência décadas atrás e nega qualquer ligação com militantes armados, incluindo os do Sinai que ganharam força desde que o autocrata Hosni Mubarak foi derrubado em 2011.
A crescente insegurança no Sinai também preocupa os Estados Unidos, uma vez que a região fica ao lado de Israel e da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, bem como do canal de Suez.
Pelo menos 36 militantes islâmicos morreram sob custódia das forças do governo no domingo, em um incidente que a Irmandade descreveu como "assassinato", mas que as autoridades egípcias disseram ter sido uma tentativa frustrada de fuga.
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