O governo Irã, acusado pelo Ocidente de buscar a fabricação de bombas atômicas, disse nesta terça-feira que é contra qualquer país que possua tais armas depois da Coréia do Norte ter anunciado que realizou seu primeiro teste nuclear subterrâneo.
Enquanto as potências mundiais condenam o teste realizado na segunda-feira, os EUA exigem sanções severas das Nações Unidas que podem isolar ainda mais a nação comunista.
- O Irã é contra o uso e a produção de armas nucleares. Nenhum país é competente para usar armas nucleares - disse o porta-voz do governo Gholamhossein Elham em uma entrevista coletiva, quando perguntado sobre o teste nuclear norte-coreano.
O Ocidente acusa o Irã de buscar armas nucleares sob um programa civil. O Irã insiste que precisa da energia nuclear para suprir a crescente demanda por eletricidade.
Apesar do presidente dos Estados Unidos ter chamado o Irã e a Coréia do Norte como parte do "eixo do mal", autoridades ocidentais, incluindo os EUA, destacaram na segunda-feira que os dois países são casos diferentes que precisam de soluções distintas.
Elham reiterou que o Irã não tem intenção de construir armas nucleares.
- A atividade atômica do Irã é transparente. Não deveria ser considerada como uma ameaça - disse Elham, acrescentando que o Ocidente e outras potências nucleares poderiam começar a se desarmar.
Os Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Rússia e China concordaram na sexta-feira em discutir possíveis sanções da ONU contra o Irã por se recusar a suspender seu programa de enriquecimento de urânio, que poderia produzir combustível para armas atômicas.
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