Israel realizou um ataque aéreo contra a Síria nesta quinta-feira (20) após quatro foguetes lançados do lado sírio das Colinas de Golã caírem numa vila no Norte do país, sem deixar vítimas. Apenas princípios de incêndios foram registrados na Galileia, enquanto a TV estatal síria relatou danos materiais — apesar de relatos iniciais citarem um soldado morto.
Não se sabe a origem dos primeiros disparos. Pela distância alcançada dentro do território de Israel, analistas do Exército acreditam que eles miraram o país. Caso acertassem a fronteira, poderiam ter sido foguetes no conflito sírio que erraram o alvo, algo comum.
Em resposta ao ataque, Israel advertiu que reagiria.
“Estes lançamentos são obra da Jihad Islâmica, que atua sob ordens do Irã, e consideramos que o governo da Síria é responsável”, informou o Exército.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Moshe Yaalon, inspecionaram uma região, em meio a fortes medidas de segurança com receio do Hezbollah, que atua do lado libanês da fronteira, e a guerra civil na Síria.
Desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel ocupa 1.200 km² das Colinas de Golã, anexadas formalmente em 1981, enquanto 510 km² estão sob controle sírio. A anexação é considerada ilegal pela comunidade internacional, mas Israel alega ação motivada por sua defesa.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
Deixe sua opinião