O Exército israelense pretende intensificar incursões pontuais ao sul do Líbano, mas não lançar uma invasão maciça, disse nesta sexta-feira uma fonte militar de Israel. A fonte fez o comentário depois que uma rede de TV americana divulgou que uma invasão israelense ao Líbano era iminente.
- Não se deve esperar uma incursão em larga escala no Líbano - disse a fonte militar, acrescentando que incursões breves e focadas irão se intensificar ao longo da fronteira. - Já estamos dentro do Líbano, e soldados vão continuar a operar lá porque é o único meio de agir contra os bunkers do Hizbollah ali instalados.
O militar estimou que várias centenas de soldados estão operando no Líbano atualmente.
A fonte citou como possível modelo de ação a tática de Israel na Faixa de Gaza, onde as forças terrestres tinham invadido certas áreas para realizar missões por alguns dias e depois se retirado.
Na sexta-feira, Israel ordenou a vários milhares de reservistas que se apresentem, em um possível sinal de que o Exército estaria se preparando para uma invasão terrestre do sul do Líbano com o objetivo de tentar afastar os combatentes do Hezbollah de sua fronteira.
A CNBC relatou que fontes de inteligência disseram à NBC News que uma invasão de Israel ao Líbano deveria ocorrer na sexta-feira à noite.
Uma fonte militar disse que mais de 3 mil reservistas tinham sido convocados. A Rádio do Exército afirmou que poderiam ser seis batalhões, o que significariam 6 mil soldados.
Seria uma das maiores operações de Israel desde a invasão do Líbano em 1982 para tentar esmagar militantes palestinos que ali operavam. O Exército se retirou em 2000.
Israel está movimentando soldados e tanques na fronteira desde que explodiu a crise com o Hezbollah, no dia 12 de julho, quando o grupo capturou dois soldados e matou oito deles em uma ação da fronteira.
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