Na tentativa de restaurar uma trégua entre Israel e o grupo palestino Hamas, encerrada na semana passada, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, recebeu hoje no Cairo a ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, e pediu que o país demonstre contenção em vista dos recentes ataques de militantes palestinos a partir da Faixa de Gaza. Mas ela rejeitou o pedido. "Basta", respondeu ela. "Quando há ataque, há também uma resposta. Qualquer Estado reagiria dessa forma", afirmou.

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"Não aceitarmos esta situação", disse mais cedo o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, enquanto o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, fez um apelo direto à população do território para que cessem os disparos sob risco de o Estado judeu deflagrar uma nova ofensiva militar contra Gaza. Barak disse que "qualquer um que ferir os cidadãos de Israel pagará muito caro.

Hoje, dois foguetes e 15 cápsulas de morteiro caíram em Israel, informou o Exército do país. Não houve vítimas e o número é bem inferior em relação a ontem, quando 80 projéteis foram lançados de Gaza. Um dos morteiros atingiu um entroncamento de fronteira no momento em que um grupo de cristãos deixava Gaza com destino a Belém, na Cisjordânia, para as celebrações de Natal, informou o Exército.

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Enquanto isso, fontes do gabinete do governo disseram que o país está se preparando para atacar a região em breve. De acordo com as fontes, o gabinete do governo aprovou uma invasão em Gaza após uma reunião com autoridades de segurança e de política do país. Elas revelaram que a operação começaria com ataques aéreos estratégicos contra os lança-foguetes palestinos e continuaria com uma incursão por terra.

As autoridades acrescentaram que as atuais condições climáticas prejudicam a visibilidade, o que pode prejudicar as missões da força aérea, de forma que a operação será lançada quando os céus clarearem.