Israel retirou a maior parte de suas tropas terrestres da Faixa de Gaza neste domingo (3), indicando que a operação de quase um mês contra o Hamas pode estar perdendo intensidade. Nesse período, mais de 1.800 palestinos e 60 israelenses foram mortos.
O tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar israelense, confirmou que a maior parte das tropas terrestres foi retirada de Gaza. Segundo ele, os militares haviam detectado cerca de 30 túneis escavados ao longo da fronteira e que seriam usados em um ataque sincronizado contra Israel. "Causamos danos substanciais a essa rede (de túneis)" e a ameaça agora é mínima, disse Lerner. O exército tinha milhares de soldados em Gaza no auge da operação.
No sul de Israel, veículos blindados eram colocados em caminhões de transporte perto da fronteira de Gaza, enquanto soldados dobravam bandeiras e guardavam seus pertences e sacos de dormir. Lerner disse, no entanto, que a operação não terminou e que Israel continuará tentando reduzir a capacidade de ataque do Hamas.
Mais cedo, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após um ataque israelense a uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU), que estava sendo usada para abrigar pessoas desalojadas no sul de Gaza.
O governo dos EUA classificou o bombardeio como "vergonhoso", pouco depois de o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ter chamado o ataque de "ato criminoso".
Fonte: Associated Press.
- John Kerry foi espionado por Israel em 2013, diz revista alemã
- ONU condena ataque contra sua escola em Gaza e exige punição de responsáveis
- Exército israelense confirma morte de soldado desaparecido em Gaza
- Ataque de Israel deixa ao menos 10 mortos em escola da ONU em Gaza
- Ofensiva vai continuar até Israel se sentir seguro, diz primeiro-ministro
- Netanyahu diz que operação em Gaza avança, mas continuará por longo tempo
- Quase 300 crianças já morreram na ofensiva israelense em Gaza, diz Unicef
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink