A ofensiva de Israel irá continuar na Faixa de Gaza e nem recuar até que o país se sinta seguro em relação ao Hamas, informou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Durante o dia de hoje (2), o Exército israelense anunciou a retirada de soldados das cidades de Beit Lahiya, no norte da região. Com essa medida, veículos internacionais de comunicação chegaram a noticiar que a operação israelense estaria chegando ao fim.
A operação israelense, que começou 8 de julho, causou mais de 1,6 mil mortos do lado palestino, entre eles 296 crianças e adolescentes, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Do lado israelense, foram mortas 63 pessoas.
Desde ontem (1º), Israel já tinha decidido que não fecharia um acordo com o Hamas para pôr fim às hostilidades, mas que atuaria por própria iniciativa até estarem cumpridos todos os objetivos.Enquanto não existe um cessar-fogo, o Egito procura mediar uma solução para os conflitos entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. Para o presidente egípcio, Abdel Fattah Sissi, a proposta egípcia representa uma "possibilidade real" para o fim dos confrontos.
A iniciativa egípcia, apresentada dias depois do início da ofensiva israelense, previa um cessar-fogo seguido de negociações. Foi aceita por Israel, mas rejeitada pelo Hamas, que exigia como condição prévia o fim do bloqueio em vigor desde 2006, a abertura da fronteira com o Egito e a libertação de prisioneiros por Israel.
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