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A Itália, cujas bases devem ter um papel chave em qualquer ação militar contra a Líbia, apoiará qualquer decisão tomada pela Organização das Nações Unidas, a União Europeia e a Otan, disse o gabinete do presidente italiano nesta quarta-feira.

O comunicado divulgado depois de uma reunião emergencial no Supremo Conselho de Defesa do país disse que Roma iria acionar qualquer decisão tomada pelas três organizações.

A reunião foi presidida pelo presidente Giorgio Napolitano e contou com a presença do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, seus ministros de Defesa e Relações Exteriores e o chefe do Estado-Maior das forças armadas.

"A Itália está pronta para contribuir ativamente à definição maior e consequente ativação de qualquer decisão que está sendo discutida pelas Nações unidas, a União Europeia e a Aliança Atlântica", disse o comunicado.

A Itália, país europeu com a maior relação de comércio e energia com sua ex-colônia, afirmou que não tomará qualquer medida unilateral.

Mas a Itália já suspendeu seu "tratado de amizade" de 2008 que proibia as bases militares italianas de serem usadas em qualquer ação militar contra a Líbia, o que permitiria ao país participar das decisões tomadas pela comunidade internacional.

A Itália afirma que apoiaria uma zona de exclusão aérea que tiver a autorização da ONU e o apoio da Otan.

Mas a Itália também acredita que seria importante ter um acordo político sobre uma zona de exclusão aérea com os vizinhos da Líbia, particularmente da Liga Árabe.

A Itália quer uma série de acordos, pois as bases italianas provavelmente estarão envolvidas no apoio logístico caso a Otan decida impor uma zona proibindo o voo.

O premiê britânico, James Cameron, afirmou hoje que Londres estava buscando o apoio internacional para qualquer medida que será tomada contra a liderança Líbia, incluindo uma zona de exclusão do espaço aéreo.

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