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O Itamaraty, por meio do Ministério das Relações Exteriores, confirmou na tarde desta quarta-feira (19) que sete brasileiros foram mortos nos ataques israelenses ao Líbano, em sete dias de conflitos. A última morte de brasileiro registrada foi a de Dibi Baracat, de 60 anos, de origem ainda não confirmada. Além destes, também morreram Bassel Termos, de sete anos, nascido em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, e mais quatro pessoas de uma mesma que moravam na mesma cidade, cujas crianças eram nascidas em Foz.

O Ministério não considera as mortes de três brasileiros que estariam junto com o comerciante paulista Rodrigo Aiman, quando ele morreu vítima de um bombardeio na noite de segunda-feira (17), como informou a GloboNews pela manhã.

Resgate

Na madrugada desta quarta-feira, dez brasileiros que estavam no Líbano e moram em Foz do Iguaçu desembarcaram no aeroporto internacional da cidade. Eles estavam de férias e foram resgatados por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com capacidade para 100 passageiros. Outras 88 pessoas foram resgatadas do Líbano e foram deixados em outras cidades do país pelo avião da FAB. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, há oito mil brasileiros cadastrados no Consulado do Brasil no Líbano, mas estima-se que muito mais, cerca de 70 mil, vivam no país atualmente.

A exemplo de governos da França e de outros países que estão utilizando barcos com capacidade para mais de mil pessoas para fazer os resgates, como informou o cônsul brasileiro Michel Gepp, o Ministério e o Consulado estão estudando a possibilidade de alugar navios no local para resgatar o maior número de brasileiros de uma só vez. As autoridades, porém, enfrentam dificuldades, já que vários outros países passam pelo mesmo drama. E para enviar uma embarcação brasileira até o Líbano, levaria 12 dias para chegar.

O Ministério informou que também estuda uma oferta de ajuda do Canadá e dos Estados Unidos, que se ofereceram para ajudar a remover os brasileiros. O tipo de auxílio não foi detalhado.

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