O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert irá a julgamento na sexta-feira, em Jerusalém, por acusações de fraude, quebra de confiança e sonegação de impostos, alegações que o forçaram a se demitir no ano passado.

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O político de 64 anos nega qualquer ilegalidade e vai tentar provar ser falsa a acusação de que ele recebeu pagamentos em dinheiro de um empresário norte-americano, privilegiou os interesses de clientes de um ex-parceiro em uma firma de advocacia e cobrou em dobro instituições de caridade por despesas de levantadores de fundos de campanha.

Olmert será o primeiro premiê israelense a enfrentar um julgamento.

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Os supostos crimes dizem respeito ao período de Olmert como prefeito de Jerusalém e como ministro da Indústria e do Comércio antes de assumir a liderança do governo de Israel, em 2006, no partido centrista Kadima.

Especialistas dizem que, se for considerado culpado, ele poderá receber uma pena de até cinco anos de prisão por cada uma das quatro acusações.

Olmert pediu demissão do cargo de primeiro-ministro em setembro de 2008 dizendo querer limpar seu nome, mas continuou no assento até março de 2009, quando Benjamin Netanyahu assumiu a posição.